Primeiros oito minutos legendados em Português por Diogo (http://citadino.blogspot.com/2008/10/money-as-debt-dinheiro-como-dvida-parte.html) Aqui a tradução… 00:08:25 Adicionado em 10/10/2008 7.156 exibições |
Economista passa 18 meses vivendo sem dinheiro e diz que nunca foi tão feliz
Um economista britânico que passou os últimos 18 meses vivendo sem dinheiro está lançando um livro em junho contando a sua experiência (The Moneyless Man, ou O Homem Sem Dinheiro, em tradução livre) e diz que nunca foi tão feliz ou tão saudável.(...) Ao começar a experiência, Boyle disse acreditar que “a falta de relação que temos do que consumimos é a primeira causa da cultura de desperdício que vivemos hoje”.“Se tivéssemos que plantar nossa própria comida, não desperdiçaríamos um terço dela.”(...)
“Não espero que ninguém vá ao extremo do que fiz neste ano, mas temos questões como o ponto sem retorno das mudanças climáticas chegando, e acredito que temos que levar essas coisas a sério.” “Então, use menos recursos, use menos dinheiro e um pouco mais de comunidade. Essa, provavelmente, a mensagem que eu daria.”
mas de toda forma, é bem interessante.
IMPORTANTE - diferenciar "dinheiro" de "dinheiro".
Há o dinheiro oficial atual, emitido sempre com dívida de juros, criando, portanto, dependencia fisica, quimica e psíquica. Cria ilusao de escassez e alucinação de necessidade de crescimento.
mas em si, o dinheiro nao precisa criar os problemas que cria hoje, para nao criar, tem que ser um dinheiro que:
1) deixe de ser emitido sempre com dívida, ver http://www.youtube.com/watch?v=8xoOC6CZTfM
http://www.youtube.com/watch?v=Id-JKTs2hGE
2) deixe de ser emitido por particulares
3) deixe de ser emitido por particulares com fins lucrativos,
4) deixe de render juros, isto é, sempre criar inflação,
5) deixe de permitir cobrança de juros compostos.
O que nos atrapalha nao é o dinheiro, o dinheiro é uma mercadoria que tem a caracteristica de ser aceita por todos nas trocas
e por isto faz as trocas fluirem muito mais. A posse desta "mercadoria universal" tem a função de registrar que o portador prestou algum serviço, faz jus a receber algo em troca, o dinheiro é principamente um registro, ele até pode ser abolido, (quando formos - como diz a biblia - como o Sol que brilha sobre justos e injustos) mas o registro não é intrinsicamente perverso.
Perverso é o juro.
Sobre isto, veja tambem
http://evolucaocriadora.blogspot.com/2010/09/o-futuro-do-dinheiro-e-o-dinheiro-do.html
varios videos didáticos sobre a verdade sobre as moedas oficiais e nossa escravidão consentida
http://abolicaodosjuros.blogspot.com/
já existem hoje em curso uma série de moedas complementares
beeeeijos
IMPORTANTE - diferenciar "dinheiro" de "dinheiro".
Há o dinheiro oficial atual, emitido sempre com dívida de juros, criando, portanto, dependencia fisica, quimica e psíquica. Cria ilusao de escassez e alucinação de necessidade de crescimento.
mas em si, o dinheiro nao precisa criar os problemas que cria hoje, para nao criar, tem que ser um dinheiro que:
1) deixe de ser emitido sempre com dívida, ver http://www.youtube.com/watch?v=8xoOC6CZTfM
http://www.youtube.com/watch?v=Id-JKTs2hGE
2) deixe de ser emitido por particulares
3) deixe de ser emitido por particulares com fins lucrativos,
4) deixe de render juros, isto é, sempre criar inflação,
5) deixe de permitir cobrança de juros compostos.
O que nos atrapalha nao é o dinheiro, o dinheiro é uma mercadoria que tem a caracteristica de ser aceita por todos nas trocas
e por isto faz as trocas fluirem muito mais. A posse desta "mercadoria universal" tem a função de registrar que o portador prestou algum serviço, faz jus a receber algo em troca, o dinheiro é principamente um registro, ele até pode ser abolido, (quando formos - como diz a biblia - como o Sol que brilha sobre justos e injustos) mas o registro não é intrinsicamente perverso.
Perverso é o juro.
Sobre isto, veja tambem
http://evolucaocriadora.blogspot.com/2010/09/o-futuro-do-dinheiro-e-o-dinheiro-do.html
varios videos didáticos sobre a verdade sobre as moedas oficiais e nossa escravidão consentida
http://abolicaodosjuros.blogspot.com/
já existem hoje em curso uma série de moedas complementares
beeeeijos
Lolita
Crise: as moedas complementares
artigo de Rose Marie Muraro
Depois da Primeira Guerra Mundial, nos anos 20, a Alemanha passou por uma hiper, super, megainflação, a maior que o mundo já viu. As firmas faliam e o povo estava morrendo de fome e de frio. Um homem, dono de uma mina de carvão que estava à beira da falência, não podia mais pagar os empregados. Combinou, então, com eles que, se quisessem receber os salários, cada um teria um carnê com 15 selos no valor do salário e lastreado na produção de carvão da sua mina. Sem saída, eles aceitaram. O patrão combinou, também, com algumas mercearias e farmácias que poderiam receber a nova moeda a que chamou de wara, e os operários teriam que viver com essa moeda. Uma vez gastos os 15 selos, poderiam vir e receber o salário, e os pequenos comerciantes e pessoas que aceitavam a nova moeda poderiam receber carvão em troca dos selos. Ele assim multiplicou por 15 o valor de cada salário e aumentou a sua produção. A moeda deu tão certo que os operários não só conseguiam comer, vestir-se e curar suas doenças como começaram a melhorar a cidade, construir pontes etc. A fama da nova moeda logo se espalhou e ela foi introduzida em cerca de 200 cidades como moeda complementar para aqueles que não conseguiam receber marcos. Quando o Banco Central alemão soube, tornou a moeda ilegal, e a primeira mina de carvão faliu. Nas cidades, as pessoas voltaram à miséria. E, em 1933, Hitler subia ao poder com a promessa de uma nova grande Alemanha. Pouco depois, em meados dos anos 30, o prefeito de uma pequena cidade da Áustria, que possuía apenas 40 mil schillings para projetos, o que não era nada, idealizou uma moeda semelhante ao wara, a que chamou de worgl, lastreada nos 40 mil schilings. E, assim, a nova moeda aumentou muitas vezes o valor de cada schiling e o povo mais uma vez saiu da miséria. O Banco Central austríaco colocou a moeda na ilegalidade. A miséria voltou às cidades que vieram a adotar o worgl. Em 1937, Hitler anexava a Áustria à Alemanha. Enquanto isso, nos EUA, depois da Grande Depressão de 1929, o país chegou aos mais baixos níveis econômicos de sua história. Lá, as populações adotaram moeda complementar do mesmo tipo do wara e do worgl, a que chamaram de “stamp scrip”, que, também, foi magnificamente bem sucedida. Até que o maior economista americano da época e professor de Harvard, Irving Fisher, procurou Dean Acheson, dizendo–lhe: “Esta moeda pode tirar o país da Grande Depressão em três semanas”. Roosevelt, então recém-eleito, se apavorou e também colocou o stamp scrip na ilegalidade. Fez o New Deal, deu dinheiro ao povo americano, o que já foi alguma coisa, mas não o suficiente para salvá-lo da miséria. E os EUA se tornaram a maior potência do mundo só a partir da Segunda Guerra Mundial. Esses fatos estão no livro The Future of Money, de Bernard Lietaer, um dos arquitetos do euro e considerado pelas revistas especializadas um dos maiores especialistas em moeda do mundo. Diz o autor que, depois da Segunda Guerra, começou o uso sistemático desse tipo de moedas em muitos países desenvolvidos ou não. Hoje elas são no mundo cerca de 10 mil, principalmente nos países mais pobres, ajudando a tirar suas populações da fome. No Brasil, temos 90 municípios que usam moedas complementares. O primeiro foi a Favela Palmeiras, com 30 mil habitantes, na grande Fortaleza, que introduziu opalma, moeda complementar no fim dos anos 1990 lastreada por uma doação do Banco Popular do Brasil e foi administrada pela própria comunidade. No início da primeira década de 2000, houve um monitoramento por parte do Banco Central que, em vez de colocar a moeda na ilegalidade, incentivou o seu uso, inclusive considerando que ela devia ser implementada nas áreas mais pobres de todos os municípios brasileiros. Hoje há, como se disse, 90 municípios em nosso país que adotam moedas complementares. A Favela Palmeiras virou um bairro popular pela ação dos próprios favelados, o que se repete em outros municípios.
O mundo está vivendo sua maior crise depois de 1929. Seria o momento ideal de implementar internacionalmente esse tipo de moeda, que nada mais é do que uma mediação do escambo e portanto não tem custo para os países. Quanto a nós brasileiros, seria o ideal implementar essas moedas, integrando-as ao Bolsa Família, que o tiraria do assistencialismo colocando-o como um dos projetos, pioneiros no mundo, de inclusão social e econômica.
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