Revista Didática Sistêmica Volume: 3 Trimestre : abril - junho de 2006.
QUALIDADE DE VIDA E EDUCAÇÃO: UMA AVALIAÇÃO
QUALITATIVA POR MEIO DA CRITICALIDADE
AUTO-ORGANIZADA
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Robert Betito - docbetit@super.furg.br.
Tabajara L. de Almeida - taba@mikrus.com.br.
Fundação Universidade Federal do Rio Grande (FURG)
Av. Itália Km.8 - Campus Carreiros - Rio Grande, RS - 96201-900
Resumo: Nossas sociedades são entidades biológicas abertas que seguem as leis da
criticalidade termodinâmica, sendo auto-organizadas conforme o modelo fractal de
Mandelbrot. Aplicado-se a lei de potência de Zipf sobre um conceito social de Meadows et al.
(1972), pode-se caracterizar a preocupação de muitos (a maioria inconsciente) com pouco
(relações espaço temporais restritas), e a de poucos (uma minoria consciente) com muito
(eventos humanitários holístas). Questiona-se sobre o nível de consciência que cada pessoa
tem de sua posição nesta organização hierárquica, e qual suas alternativas de melhoria de
posição. A percepção deste processo identifica a dependência do ‘eu’ do ‘nós’, pois ninguém
está isolado nestes sistemas. Abordam-se algumas questões denso-dependentes no
desequilíbrio das estruturas sociais através da Tragédia do Bem Comum (Hardin, 1968) e a
importância do uso da Teoria da Escolha. Deixa de ser utópica a busca e a concretização de
uma melhor Qualidade de Vida, ressaltando-se a importância da Educação igualitária e
cooperativa na formação de sociedades mais justas e dignas.
Palavras-chave: Criticalidade auto-organizada, Percepção do espaço-tempo, Qualidade de
vida, Educação, Termodinâmica.
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